quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Olorum


OLORUM NOSSO
Olorum nosso que estais no céu da mãe África do sul, no santificado seja o vosso nome como Oxalá, os Orixás, as Entidades.
Venha a nós o vosso reino de liberdade, justiça e paz. Seja feita a vossa vontade aqui na terra e lá no céu. O cuscuz, a pipoca, a feijoada, a canjica, a mandioca, a batata doce, o pão nosso nos daí hoje e todos os dias, perdoai as nossas ofensas, queremos perdoar a todos que testemunham a discriminação racial, ódio, vingança, manipulação com os povos pobres, falta de solidariedade e o compromisso com a vida.
E livra – nos do mal: Que no passado nos fez escravos nos jogou nas senzalas e nos troncos. Com o chicote cortou nossos corpos e quase nos tirou da historia.
Livra – nos do mal da indignidade; Da falta de espaço injustiça, desamor gerando assim, a não realização do projeto de olorum: Tirando do chão de nossa América o índio, O negro, os pobres. E faça – nos verdadeiramente livre, Axé.
Assim seja.